quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Algodão Doce ajuda Nordeste


Está ficando cada vez comum a presença de jogos no perfil do Orkut, conscientização de como prevenir a dengue, cuidar de bebês e até mesmo montar um aquário com vários peixinhos diferentes, golfinhos e até mesmo tubarões.O que mais chamou a atenção foi à nova campanha da Mini Fazenda, um aplicativo que literalmente colhemos o que plantamos.

A Vostu, maior desenvolvedora de jogos no Brasil e fundada em Junho de 2007, acredita que ações solidárias podem realmente mudar o mundo, fazendo com que muitas crianças e jovens brasileiros aumentem de “nível” nas questões de qualidade de vida, cultural e educacional.

A Semente dos Sonhos como é chamada o projeto, pretende ajudar a ONG Cemar que há 24 anos envolve toda a comunidade, ajudando cerca de 300 crianças, oferecendo cursos profissionalizantes, alimentação e lazer.

Para ajudar a ONG, basta plantar e colher a semente Algodão Doce com o custo de 25 minigrana, equivalente a R$ 5 reais e como forma de agradecer a doação o fazendeiro ganhará um presente especial e uma camiseta da campanha para o seu Avarar.



  “Quando milhares de brasileiros jogam juntos, os sonhos se transformam em realidade.”

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Danone já planeja crescimento para 2012

Pesquisando na internet, encontrei uma entrevista bacana que gostaria de compartilhar com vocês. São empresários com este que temos que nos espelhar

Uma das maiores empresas do setor alimentício, já prevê crescimento para 2012. Engenheiro de formação, o argentino Mariano Lozano, presidente da Danone no Brasil, tem um importante desafio: dobrar o faturamento da companhia até 2012 e alçar o País ao seleto grupo do G4 de consumo mundial de iogurte. Há uma década no grupo francês, Lozano está há mais de um ano no comando da unidade brasileira, mas já conduziu a operação da companhia na África do Sul e na pequena Eslováquia. Nesta entrevista, Lozano descreve sua trajetória profissional e fala sobre a regionalização do mercado brasileiro.
Meio & Menagem – Qual a sua formação e como foi sua trajetória profissional até chegar à presidência da Danone no Brasil? Mariano Lozano – Estudei engenharia industrial, que na Argentina é uma carreira generalista. Nunca utilizei o diploma de engenheiro, mas aprendi na rua e fiz carreira em vendas. Quando me graduei, comecei como management junior da cervejaria Quilmes, que hoje é Ambev, marca com 70% do mercado. Fiquei lá por cinco anos, foi a primeira escola – a Quilmes ainda é uma empresa familiar na Argentina. Depois, fui para a área de vendas da Diageo, que também era joint-venture com uma empresa local, onde fiquei por quatro anos. Entrei na Danone em março de 2000. Comecei na Argentina, também em um projeto de joint-venture (entre Danone e La Sereníssima, que é a maior companhia de laticínios local). Entrei para comandar um projeto de companhia de distribuição, com três mil pessoas, que coordenava a maior distribuição refrigerada do País. Foi durante quatro anos uma experiência bacana, em plena crise da Argentina – a companhia começou a operar em 2000 e, em 2001, houve o primeiro "curralito". Em dezembro de 2001 a Argentina teve cinco presidentes em uma semana! 2002 foi um ano duro de crise, mas a Danone decidiu apostar forte. Lembro-me, que no pico da crise, o CEO foi para a Argentina e reuniu 400 managers. Ele disse: "A Danone está na Argentina por longo prazo. O país está em crise, mas não vamos embora. Sua missão é perder a menor quantidade de dinheiro possível. Estamos aqui para os próximos dez, 20, 50 anos. Vamos aproveitar a crise o máximo possível". A Danone era o anunciante de número 50 na Argentina. No ano 2002, virou o número um do mercado. Em 2003 e 2004, quando crise foi indo embora e o país voltava a crescer a taxas quase chinesas, a Danone começou a colher os frutos do que foi investido.
M&M – Como foi sua experiência na Eslováquia e África do Sul? Lozano – Em fevereiro de 2004, a Danone fez uma proposta: "Mariano agora você terá oportunidade de ser gerente geral em um país". Perguntei: "Onde?". Eles: "Eslováquia". Eu e minha mulher compramos um mapa para saber onde era. O país é pequeno, com 5,5 milhões de habitantes. Vínhamos de uma companhia de 200 pessoas, com distribuição grande; passamos do épico ao minimalista (risos). Mas foi uma época muito bacana, três meses antes de a Eslováquia e outros nove países unirem-se à União Européia – um momento que tínhamos de juntar a operação com a República Tcheca e a Hungria e fechar uma fábrica. Quando os países se uniram ao bloco, não justificava ter uma fábrica para um lugar tão pequeno. Era a menor fábrica da Danone no mundo – no ranking era a número 32, a menor unidade de negócios. Meu briefing era fazer crescer o negócio e transferir nosso pessoal. Foram dois anos como uma boa escola de treinamento de general manager. Depois, fechamos a fábrica, transferimos o pessoal e me disseram: "Agora o desafio é a Africa do Sul". Na época, já tínhamos 35 unidades de negócio e fui para a de número 17. Uma operação também em joint-venture, com um parceiro local, a Clover.
M&M – Qual foi sua missão dessa vez? Lozano – Lá o briefing era aprofundar nossa relação com o parceiro local. Tínhamos de explorar novas oportunidades de ampliar os negócios e tentar começar a atuar mais no sul do continente, porque a Danone tinha operações na África do Sul, nada no meio (do continente) e no norte de África. Eu era responsável por 14 países no sul da África, era um desafio local. Fomos para lá e ficamos três anos e meio. O único detalhe pessoal é que minha mulher ficou grávida na Eslováquia do primeiro filho, chegamos a Johannesburg com ela grávida de cinco meses. Nosso primeiro filho nasceu na África do Sul. Quando moramos na Eslováquia, a Copa do Mundo era na Alemanha, em 2006 – a Argentina jogava a 500 quilômetros de onde morávamos. Três meses antes da Copa, fomos para a África do Sul e disseram: "Não tem problema, você vai perder a Copa na Alemanha mas vai para o país que sediará a próxima Copa". O problema foi que, em 2009, vim para o Brasil – com minha mulher grávida de sete meses. Chegamos aqui e nossa filha nasceu em São Paulo. Aí me disseram: "Você vai perder a Copa na África do Sul, mas vai para o Brasil, onde vai ser a próxima". Eu estou rezando agora para ficar aqui no Brasil pelo menos até 2014.
M&M – A Danone já teve diversos produtos ao longo de sua história. Por que o foco na área de iogurtes? Lozano – A empresa começou há 40 anos (no Brasil) e em 1996 tinha no portfólio (mundial) cerveja, champanhe, massa, biscoito, vidro – a companhia começou produzindo vidro, só depois começou a comprar os produtos que iam dentro da embalagem, ou seja, o iogurte. Até 1996 ela atuava em 12 categorias e, naquele ano, o CEO decidiu focar só em categorias atreladas à nutrição e saúde. Decidiu começar a vender todos os negócios que não estivessem atrelados a estas áreas – e várias categorias eram muito rentáveis. Aqui no Brasil, tinham a Adria e a Triunfo. A Danone acabou focando só em iogurte, água, nutrição infantil e nutrição medical.
M&M – A empresa trabalha com a regionalização de sabores no Brasil? Lozano – Temos hoje um portfólio comum para todos. No Nordeste, mais do que falar em regionalização de sabor, diria que adaptamos nossa fórmula para a carência das crianças nordestinas. Foi a regionalização da fórmula atrelada ao nosso estudo nutricional, no qual nos aprofundamos na carência de proteínas nutricionais de certas região. Temos também mudança de cremosidade, mas não de sabor.
M&M – Recentemente foi inaugurada uma planta no Ceará. Com esse crescimento esperado pela companhia, há estudos para montar outra unidade no Sul do País? Lozano – A bacia leiteira do Brasil está em Minas Gerais e no Sul. No Nordeste é um desafio desenvolver uma bacia leiteira. Fizemos parceira com o Sebrae de Minas Gerais para desenvolver o gado na região. O estado do Ceará pediu para replicarmos este programa lá também. O Sul tem uma bacia leiteira muito grande, mas por enquanto o carro-chefe é a fábrica em Poços de Caldas (MG), que ainda pode crescer.

Beth Reis

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mc Donald's servirá café de graça

Mc Donald's irá realizar campanha promocional, super interessante e inédita na rede de fast-food. Por um período de duas semanas, os clientes que passarem pelas unidades do McDonald’s que oferece itens de café da manhã poderão experimentar os sabores da linha premium sem pagar nada por isso. Em uma diferente iniciativa de marketing, a Arcos Dourados – empresa que administra a marca McDonald’s no Brasil – decidiu oferecer os produtos gratuitamente com o objetivo de atrair um maior número de clientes as lojas e de fazer com que o público se interesse mais pelos itens de café da manhã.

A iniciativa tem início hoje e será válida até o dia 26 de setembro. Durante todo o dia, as pessoas poderão escolher um dos tipos de café da linha – Café, Café com Leite e Capuccino 200 ml – para experimentar gratuitamente. A promoção também pretende divulgar os demais itens da linha matinal, composta de croissant, pão na chapa e pão de queijo, além dos sanduíches Muffin Bacon e Egg Muffin.

Vamos corre lá galera, e aproveitar a ação super saborosa"

Com a boca no trombone – “Reclame aqui”

O Reclame aqui é um site onde qualquer consumidor cadastrado pode compartilhar sua experiência negativa no processo de compra e venda com empresas de diversos segmentos buscando uma melhoria nas relações de consumo no mercado brasileiro.
Funciona da seguinte maneira:
Fazendo o cadastro e informando os dados corretamente, o consumidor ira publicar gratuitamente sua reclamação. O site fica responsável pela parte de encaminhar um e-mail para a empresa ou se tiver o Serviço de Atendimento ao Cliente Cadastrado no blog, a reclamação será enviada, lida e respondida pela empresa.
Além do Reclame aqui existem blogs e fóruns na web que zelam pelos direitos do consumidor, hoje quem quer consumir um produto ou comprar pela primeira vez em uma loja virtual e sente insegurança em efetuar a compra, basta digitar o nome do produto ou empresa no Google e conferir os resultados. As empresas privadas que prestam serviços de telefonia fixa e móvel lideram o ranking de reclamações e começam a sentir o poder que um cliente insatisfeito tem através de sites como o “Reclame aqui” e das mídias sociais.
No início deste ano o comediante Danilo Gentili, do programa CQC, postou em seu Twitter com mais de 550 000 seguidores, que estava sem sinal, esse pequeno post recebeu mais de 500 “retweet” (mais conhecido como RT, é utilizado para você enviar para os seus seguidores algo que alguém postou) e fez da Net líder de reclamações na web.
A transparência é essencial no processo de compra, venda e prestação de serviços e a internet proporcionou isso para o consumidor, “com a boca no trombone” as insatisfações serão minimizadas cada vez mais e o as relações mercadológicas seguem em constante aperfeiçoamento.


Clarissa Andrade

Filmes brasileiros na disputa para concorrer ao Oscar


Foi divulgada, pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) a lista dos filmes brasileiros que irão concorrer a indicação para o Oscar 2011.


As inscrições se encerraram na semana passada. Vinte e três longas-metragens se inscreveram para participar da seleção que definirá o representante do Brasil na disputa de Melhor Filme Estrangeiro.


O longa escolhido pela Comissão Especial de Seleção do MinC será anunciado em 23 de setembro. Quatro meses depois, em 25 de janeiro de 2011, é a vez de a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (Academy Awards), organizadora do Oscar, divulgar os nomes das cinco obras que concorrerão ao prêmio, cuja cerimônia será realizada em 27 de fevereiro.


Confira, em ordem alfabética, a lista dos filmes brasileiros inscritos:

- As Melhores Coisas do Mundo

- A Suprema Felicidade

- Antes que o mundo acabe

- Bróder

- Carregadoras de Sonhos

- Cabeça a Prêmio

- Cinco Vezes Favela, Agora Por Nós Mesmos

- Chico Xavier

- É Proibido Fumar

- Em Teu Nome

- Hotel Atlântico

- Lula, o Filho do Brasil

- Nosso Lar

- Olhos Azuis

- Ouro Negro

- O Bem Amado

- O Grão

- Os Inquilinos

- Os Famosos e os Duendes da Morte

- Quincas Berro D’água

- Reflexões de um Liquidificador

- Sonhos Roubados

- Utopia e Barbárie


Na minha opnião está faltando o filme Tropa de Elite, que acredito que será um sucesso!


Beth Reis

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ikea lança campanha com gatos

Em mais uma ação inovadora, a rede varejista Ikea lança uma campanha no Reino Unido neste final de semana onde mostrará 100 gatos em uma de suas lojas. A intenção é divulgar o lançamento da coleção feminina para 2011. A peça mostra os bichanos se sentindo em casa, e muito confortáveis, enquanto se aconchegam em camas, sofás e mesas.

Com o novo slogan “Feliz por dentro”, o filme faz parte de uma campanha integrada que apresenta ainda uma competição. Os usuários precisam adivinhar quais peças de mobiliário os gatos estão murando para ganhar a peça em questão. O jogo, criado pela Cake, é ligado ao Facebook, para que os internautas possam divulgar para os amigos.

No mesmo site, há um curto documentário sobre os donos dos gatos e um making of do filme.

A ideia de utilizar gatos é que eles conhecem melhor do que ninguém o que os deixa felizes por dentro. Eles vivem em busca do seu próprio conforto. Soltá-los na loja foi uma maneira de eles dizerem quais móveis os fazem felizes. Com informações do Brand Republic.

Confira o comercial:

O comercial é super fofo e diferente.

BBB 11 já está com campanha no ar


Está dada a largada para as inscrições no BBB 11. Um dos reality shows de mais peso no Brasil, já lança nova campanha para a edição do BBB de 2011, com criação da Central Globo de Comunicação e aprovação de Luis Erlanger, a Rede Globo passa a exibir a partir deste sábado, 11, comercial de 15 segundos para a décima primeira edição do reality show "Big Brother Brasil".


Estrelado por Pedro Bial, o apresentador oficial do BBB, o filme chama os candidatos a se inscreverem pelo site oficial do programa. A previsão é que o BBB 11 estreie na grade da emissora em meados de janeiro do ano que vem. O diretor do programa, J.B. de Oliveira, o Boninho, postou no Twitter que "hoje (quinta-feira, 9) estamos começando tudo outra vez" no blog oficial do BBB.


O bombardeio de vídeos irá começar, e nos iremos ficar na expectativa para conhecer os novos concorrentes.


Beth Reis


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Social commerce - a queda do discurso corporativo


O Social commerce é um termo bem novo aqui no Brasil, em suma é uma modalidade de comércio eletrônico que utiliza ferramentas web 2.0, tendo como base o colaborativismo para auxiliar no processo de compra e venda, ou seja, os clientes não são apenas "clientes", são parceiros essências no processo de comercialização de produtos e até o pós-venda.
O site Camiseteria é um exemplo de social commerce bem sucedido, funciona como um concurso de estampas permanentes onde qualquer pessoa pode criar uma estampa e colocar no site, cada usuário dá uma nota para esse desenho, as estampas mais votadas são produzidas e vendidas no próprio site. Criar a sua própria camiseta e poder compartilhar isso com os amigos ou ver outras pessoas vestindo a sua arte são sensações que tem contribuído para o crescimento espantoso do Camiseteria que hoje tem um faturamento mensal de R$ 100 mil, sendo que o investimento inicial do fundador Fábio Seixas foi de R$ 20 mil, em 2005.
Colaboração é a palavra do momento, com a expansão do social commerce o discurso frio corporativo das empresas fica cada vez mais sem sentido, sai na frente quem conseguir usar corretamente as plataformas sociais unidas ao bom e velho atendimento ao consumidor e é claro um produto de qualidade. Pode-se dizer que esses são atributos para o sucesso de uma empresa física ou virtual, até que aconteça a nova "digi-evolução" do ambiente virtual, ai começa um novo ciclo, novos conceitos, neologismos, novas plataformas e etc. A única coisa que se pode garantir por aqui é que o relacionamento entre cliente e empresa nunca mais foi o mesmo desde o surgimento das redes sociais.


Talita Fonseca

“Ih complicou!” O iG descomplica pra você.

O iG estreou na semana passada a  campanha que tem como base o Twitter, para reforçar o seu posicionamento e dar continuidade à reformulação do portal. Criada pela Lew'Lara\TBWA a ação tem o objetivo de mostrar que a notícia ou o conteúdo da internet não precisa ser complicado.

A hasthag #ihcomplicou será a base de toda estratégia. Além disso, a campanha vai contar com anúncios em revistas e jornais, além de filmes veiculados em TV aberta e por assinatura. A mecânica funciona da seguinte maneira: sempre que alguém digitar no Twitter, a hashtag #ihcomplicou (qualquer que seja o motivo), a equipe do portal irá filtrar esse comentário e em seguida enviar o link de alguma notícia referente ao assunto. Exemplo: "Amigos chegando e eu ainda não preparei nenhuma sobremesa #ih complicou", de acordo com esse tema, o iG pode mandar uma notícia com receitas ou outras sugestões para receber os amigos. A ação ficará no ar por cerca de quatro meses.

O vice-presidente de criação da Lew'Lara\TBWA, Dedé Laurentino, ressalta que a campanha não visa um público específico, já que as redes sociais estão presentes nas vidas de pessoas de todas as idades e com interesses distintos. "Queremos gerar comentários em toda a rede, funcionar como um para-raios para quem quer notícia de uma forma descomplicada".


Thais Maia.

domingo, 5 de setembro de 2010

Nike faz campanha em Buenos Aires

Nike promove mais uma campanha inovadora e irreverente. Empresa criada neste ano, a argentina +Castro se posiciona como uma casa de inovação. Se depender do case que desenvolveu para o tênis Nike Air Max, dedicado a corridas, o fundador, Nicolás Pimentel, pode dizer que cumpre o que promete. Ao menos no que se refere a conceitos de comunicação. Para o lançamento do novo modelo do calçados esportivo, a agência criou uma ação que misturou tecnologia, mundo online e ponto de venda. Tudo para passar a mensagem de que o tênis é tão leve que flutua.

Batizada de "Nike Air Live Show", a experiência, realizada nesta semana, consistiu em uma plataforma magnética onde se colocavam os calçados que se elevavam a quatro centímetros da superfície e se moviam por meio de um mecanismo "alimentado" por sinais vindos da internet. E também por sopros dos consumidores presentes em uma Nike Store de Buenos Aires onde estava a tal plataforma.

Na verdade, os sopros (estímulos físicos) são lidos por meio de um software como um estímulo digital. A leitura desse sinal faz mover um mecanismo instalado sob a plataforma que permite deixar o calçado suspenso e avançar. No caso da participação dos internautas, eles tinham de soprar nos microfones de seus computadores e laptops.

Os movimentos dos tênis formaram a base de um game travado pela web. As pessoas sopravam e faziam um modelo azul e um vermelho disputarem uma corrida. Isso na Nike Store, diante dos consumidores. A competição ainda podia ser vista pela internet, já que a inusitada prova foi transmitida por streaming de vídeo ao vivo.

"O conceito com o qual trabalhamos foi justamente o ar. A ideia era fazer com que o ar do Nike Air Max se convertesse em uma experiência de entretenimento para o consumidor, tanto pela web quanto pelo ponto de venda", declarou Diego Luque, gerente de brand communication da Nike Cone Sul.

Para Pimentel, diretor de inovação da +Castro, o trabalho uniu dois conceitos diferenciados: um novo software (para transformar o estímulo físico em digital) e uma tecnologia que permitiu que o sinal fosse lido por um dispositivo mecânico no PDV. "Esse tipo de inovação não se vê diariamente. É realmente alentador que uma marca como Nike tenha se animado com esse projeto", afirmou.

Além da +Castro, a ação teve a participação da BBDO Argentina, a produtora Sake, Estado Lateral Media Lab (especializado em interatividade) e o Estudio Sarra (de desenho industrial), que ajudaram a construir o projeto que misturou advergame online e a possibilidade de jogar ao vivo na loja da Nike. A direção de criação da campanha é de Ramiro Rodríguez Cohen e Rodrigo Grau, da BBDO Argentina. O detalhe interessante da ficha técnica: Diego Luque foi apontado como o "responsável por aprovar a ideia que não se sabia se ia funcionar".

Como sempre, a Nike se reinventa, promovendo campanhas sensacionais, de muita criatividade.

Beth Reis

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Samsung abre concorrência com o iPad

Os amantes, da nova moda chamada iPad, podem comemorar, a Samsung acaba de lançar um novo produto para concorrer com o mesmo. O tablet da Samsung, o Galaxy Tab, concorrerá diretamente com o iPad, da Apple, no segmento de ultraportáteis. O lançamento acontece antes da abertura oficial da IFA 2010 (mais importante feira de produtos de consumo da Europa), que ocorre entre os dias 3 e 8 de setembro em Berlim, Alemanha.

Pelo menos uma vantagem o tablet da Samsung tem ante o iPad: o Galaxy Tab também é celular e é uma espécie de desdobramento da linha Galaxy, de smartphones, da fabricante coreana. O tablet da Samsung é sensível ao toque (touch screen), tem tela menor do que o iPad, com 7 polegadas (ante as 9,7 polegadas do iPad) e mais leve: pesa 380 gramas ante os 730 gramas do iPad.

O modelo da Samsung tem câmera com 3 megapixels de resolução, com flash LED, e é equipado com o sistema operacional Android 2.2., da Google. O dispositivo tem Bluetooth, conexões 3G e Wi-Fi (como o iPad), reproduz vídeos em HD (1080p) e é compatível com Adobe Flash 10.1.

A previsão de lançamento para a Europa é agora, neste mês de setembro. Depois, o tablet deve ser lançado na Coréia do Sul, Ásia e EUA. A Samsung não revelou o preço final do Galaxy Tab. Agora galera, vamos ficar atentos aos comentários para sabemos escolher melhor na hora da compra. A concorrência saudáveis, são sempre interessante, pois quem mais ganha com isso, somos nós consumidores.

Beth Reis